Atualmente possuímos aparelhos Eletroeletrônicos de altíssima tecnologia, porém não estão livres de falha, com isso a palavra “Redundante” vem sendo largamente utilizada. Os servidores profissionais possuem no mínimo duas fontes, ambas de mesma capacidade, onde apenas uma é suficiente para alimentar todo o sistema. A utilização de duas garante que caso uma apresente defeito a outra assume toda carga instantaneamente, podendo ainda ser substituída sem desligar o servidor. Mas o que adianta ter redundância em fontes se são alimentadas pela mesma rede estabilizada. Então é a vez dos Nobreaks com ligação paralela.

A função principal do Nobreak é fornecer energia, mesmo quando falta energia, além de trazer proteção e fornecer energia limpa para sua carga. Como qualquer equipamento, pode apresentar defeitos que podem levar horas para ser reparado, além de necessitar de manutenções periódicas que em alguns casos necessita de desligamento. De frente com uma carga de alta criticidade isso não pode existir e para resolver este problema são utilizados no mínimo dois Nobreaks de potência igual, onde apenas um é capaz de alimentar a carga. Este recurso é chamado Paralelo Redundante, que possuem grande utilização em grandes Data Centers.

A ligação entre os Nobreaks não é tão simples quanto parece, é necessário que os dois estejam sincronizados, onde a tensão de saída deve estar em fase. Só podem ser ligados em paralelo os modelos que são projetados com este recurso, é um recurso de fábrica.

Existem aplicações de Paralelismo que a carga consome mais que um nobreak pode oferecer, onde, se um apresentar defeito o outro deve ser desligado, pois será sobrecarregado. Esta aplicação ocorre quando não é previsto o crescimento das cargas e o cliente possui um nobreak que não atende mais, então é instalado outro para somar potência. Assim o usuário não precisa trocar o Nobreak por uma de maior potência e sim adquirir mais um.